Vamos fazer uma reflexão.
Você chegou numa lanchonete, pediu um salgado, um copo de suco, e aí? Pensou no resíduo que acaba de ir pro lixão?
Engraçado pensar assim, uma vez que algumas diretrizes da Legislação Ambiental Brasileira pertinente referem-se à conceituar os verdadeiros responsáveis por todo esse lixo gerado diariamente.
Infelizmente, pouco se faz para economizar o tempo de vida dos aterros sanitários municipais.. Por conta disso (também), a legislação estabelece em algumas resoluções quem é, eventualmente, a fonte poluidora, o poluente, o poluidor, bem como os impactos e efeitos ambientais gerados por aqueles resíduos.
Sendo assim, o poluente é caracterizado como toda aquela "matéria ou energia que lançada ou liberada, direta ou indiretamente, cause ou possa causar alterações nas características físicas, químicas, bióticas e socioeconômicas, e essas alterações provocarem danos ao uso deste meio." Classificando-o nesse caso como sendo os componentes do chorume, formado pelo acúmulo desses resíduos, que você acabou de lançar no aterro sanitário.
E a fonte poluidora? É o lixo em si. O lixo, o sachê de maionese, o canudinho, o copo descartável, o bagaço da laranja.. Enquanto o poluidor é o responsável pelo aterro sanitário, no caso de Goiânia, a Comurg.
E agora? Temos culpa no cartório, ou não?
Enquanto temos uma empresa que se responsabiliza por todos os efeitos e impactos ambientais gerados ao meio ambiente, deveria haver políticas públicas que customizassem campanhas para a maximização da vida útil dos aterros sanitários, não acham? E sem radicalismo algum, penso que com esses planos, a melhoria na qualidade de vida, saúde pública estaria, sem medo de errar, muito mais enquadradas dentro das mesmas diretrizes que iniciamos a nossa redação.. Pense!

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